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A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou ontem a segunda morte por febre amarela na cidade em 2025. A vítima, um homem de 61 anos, tinha histórico de deslocamento para uma área rural fora do estado de São Paulo e não apresentava comprovação de vacina contra a doença.

Os primeiros sintomas surgiram em 12 de fevereiro, e ele foi internado no dia 16 em uma unidade da rede pública de Campinas. O óbito ocorreu no dia seguinte e foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Casos na cidade

Este foi o terceiro caso da doença entre moradores do município. O primeiro, um homem de 39 anos residente na área rural de Sousas, morreu em 3 de fevereiro. Já o segundo, um homem de 55 anos que frequentava a mesma região para lazer, teve alta hospitalar em 4 de fevereiro após tratamento.

Além dos casos em humanos, a Secretaria de Saúde identificou dois macacos mortos com teste positivo para febre amarela, um na região do Carlos Gomes e outro próximo ao Rio Atibaia, em Sousas. Esses animais não transmitem a doença, mas sua contaminação serve como alerta para a circulação do vírus na área.

Vacinação

A Secretaria de Saúde de Campinas aplicou 5.277 doses da vacina contra a febre amarela em áreas rurais por meio da estratégia de imunização de casa em casa. As visitas ocorreram entre 5 de fevereiro e 8 de março, período no qual as equipes abordaram 14.091 moradores em 5.066 imóveis.

• Imóveis visitados: 5.066

• Pessoas abordadas: 14.091

• Pessoas vacinadas: 5.277

A ação será mantida nas próximas semanas, com a participação de 26 centros de saúde. A imunização é recomendada especialmente para viajantes, moradores e frequentadores de áreas de risco, incluindo zonas rurais e regiões de mata fechada. "A vacina é a principal forma de prevenção e proteção. Quem mora ou viaja para regiões de risco deve ficar atento", alertou Chaúla Vizelli, coordenadora do Programa de Imunização.

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