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A Secretaria de Saúde de Campinas vacinou 4.856 pessoas contra a febre amarela utilizando a estratégia de imunização de casa em casa. As doses foram aplicadas entre 5 de fevereiro e sábado (1º), em áreas rurais do município.

Na última semana, o total de vacinados nessa modalidade era de 3.945, representando um aumento de 23% após novas ações. Desde o início da campanha, foram abordadas 12.683 pessoas, das quais a maioria já havia sido imunizada, enquanto algumas recusaram a vacina.

Atuação nos bairros

A iniciativa conta com 26 centros de saúde (CSs), que seguem participando da campanha nas próximas semanas. As unidades envolvidas incluem bairros como Carlos Gomes, Jardim San Diego, Vila 31 de Março, Taquaral, Sousas, Barão Geraldo, Jardim Santa Mônica, entre outros.

O foco principal da imunização está nos viajantes e moradores de áreas onde há circulação do mosquito transmissor da febre amarela, especialmente em regiões de mata e zona rural. Além de Campinas, municípios de São Paulo e Minas Gerais registraram casos da doença.

“A vacinação é a principal forma de prevenção e controle da febre amarela, sendo essencial para a proteção da população. A recomendação é especial para quem vive ou circula em áreas de risco”, explicou Chaúla Vizelli, coordenadora do Programa de Imunização.

Casos confirmados e medidas preventivas

Campinas confirmou dois casos da doença em residentes. Um dos pacientes não resistiu, enquanto o outro se recuperou. Além disso, dois macacos encontrados mortos testaram positivo para febre amarela. Apesar de não transmitirem o vírus, esses animais funcionam como indicadores da circulação da doença.

A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em áreas de mata. Os sintomas incluem febre alta, calafrios, dores no corpo, náuseas e, em casos graves, hemorragias que podem levar à morte.

Público-alvo da vacinação

A vacina está disponível para toda a população de Campinas a partir dos 9 meses de idade. No entanto, pessoas acima de 5 anos que já tomaram uma dose ao longo da vida não precisam de reforço. Em caso de dúvida, a orientação é buscar uma unidade de saúde.

Grupos específicos também estão sendo priorizados, como bebês de 6 a 8 meses, idosos com avaliação médica e mulheres que amamentam crianças com até 6 meses, que devem suspender a amamentação por dez dias após a vacinação.

A cobertura vacinal da cidade em 2024 foi de 83,6%, abaixo da meta de 95% estipulada pelo Ministério da Saúde. O índice, no entanto, supera os percentuais registrados em 2023 (82,8%) e 2022 (70,9%).

Serviço
A vacinação ocorre nos centros de saúde conforme o horário de funcionamento de cada unidade. Informações podem ser acessadas em: https://vacina.campinas.sp.gov.br.

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