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A Secretaria de Saúde de Campinas anunciou ontem, na terça-feira, a confirmação de três mortes causadas pela dengue. Um dos casos foi registrado em janeiro de 2025, e os outros dois ocorreram no ano passado, em 2024. Até agora, neste ano, 1.971 casos da doença já foram contabilizados na cidade.

Os óbitos dependeram de fatores como a busca por atendimento médico no início dos sintomas, o tratamento oferecido e as condições de saúde de cada pessoa, como doenças preexistentes. A pasta informou que lamenta as perdas e presta solidariedade às famílias afetadas.

• Entre os casos, está um homem de 55 anos, sem doenças associadas, que começou a sentir sintomas no dia 18 de janeiro e faleceu em casa no dia 25, após ser atendido na rede privada. Ele morava na região do CS Guanabara.
  
  

• De 2024, uma mulher de 86 anos, com comorbidades, teve sintomas a partir de 30 de abril e morreu em 23 de maio, sendo atendida na rede privada, na área do CS São Bernardo.
  
  

• Outro caso foi de um homem de 34 anos, também com comorbidades, atendido na rede pública, com sintomas desde 24 de abril e óbito em 4 de maio, na região do CS Carvalho de Moura.

A cidade registrou, no ano passado, 121.943 casos e 92 mortes por dengue. Esse aumento foi ligado à circulação de três sorotipos do vírus ao mesmo tempo, algo inédito, e ao clima quente e úmido, que ajudou na reprodução do mosquito Aedes aegypti. 

Ontem, profissionais da Rede Mário Gatti passaram por um treinamento para lidar com arboviroses como dengue, chikungunya e oropouche, focando em reconhecer sinais de alerta e oferecer atendimento adequado.

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