Operação combate tráfico de animais silvestres e exóticos em SP
Ibama e Polícia Federal apreendem serpentes, lagartos e aranhas em ação contra rede criminosa
Nesta quinta-feira (30), agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal realizaram a Operação Arca de Noé 2, com ações em Campinas, Rio Claro e Sorocaba, no estado de São Paulo. A operação visa desarticular um esquema de tráfico internacional de animais silvestres, identificado após a interceptação de uma remessa ilegal destinada ao mercado externo.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal para identificar e responsabilizar os envolvidos no crime ambiental. Durante a ação, foram aplicadas multas que somam R$ 61.400,00, além da apreensão de diversas espécies nativas e exóticas. Entre os animais encontrados estavam:
1 escorpião-imperador (Pandinus imperator);
1 réptil da espécie Eublepharis macularius (Gecko Leopardo);
10 aranhas-caranguejeiras (nativas e exóticas);
18 serpentes e 3 lagartos, cujas espécies ainda serão identificadas;
Centenas de insetos da espécie Nauphoeta cinerea (barata cinerea), usados como alimento para os animais mantidos em cativeiro.
Tráfico de animais e penalidades
O tráfico de animais silvestres é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira, impactando populações de espécies nativas e causando desequilíbrio ecológico. Considerado crime ambiental, a atividade pode resultar em multas e detenção, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).
A Operação Arca de Noé 2 segue em andamento, e novas apreensões e investigações estão em curso. O trabalho conta com a participação do Ibama, da Polícia Federal e de outros órgãos de segurança pública.
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