Publicidade

A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta quinta-feira (16) o segundo Alerta Arboviroses de 2025, destacando 14 bairros com maior risco de transmissão de dengue. O boletim semanal reforça a necessidade de combate ao Aedes aegypti, com ações intensificadas em áreas críticas. Os bairros prioritários incluem Jardim Guanabara, Nova Campinas, Chácara da Barra, Jardim Roseira, Vila Castelo Branco e outros espalhados por diferentes regiões da cidade.

O relatório é baseado em indicadores como incidência de casos, transmissões recentes e desafios no acesso a imóveis. A Prefeitura identificou que 52% dos espaços deixaram de ser trabalhados no último ano devido a imóveis fechados, desocupados ou recusas dos moradores, números que superam os registros de 2022 e 2023.

Entre janeiro e dezembro de 2024, foram realizadas mais de 1,7 milhão de visitas a imóveis, nebulização em quase 287 mil propriedades e a retirada de 98,5 mil toneladas de resíduos. Mutirões, campanhas escolares e capacitações para agentes de saúde e lideranças comunitárias também integraram as estratégias.

Estatísticas preocupantes e assistência médica
Campinas registrou 121.465 casos confirmados de dengue em 2024, com 90 óbitos. Este ano, já foram contabilizados 33 casos. Segundo a Secretaria, a alta do ano passado foi influenciada pela circulação de três sorotipos do vírus e pelas condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito, como ondas de calor.

Moradores com sintomas como febre, dor abdominal, vômitos repetidos ou sangramentos devem buscar atendimento em unidades de saúde imediatamente. A automedicação é desaconselhada, pois pode dificultar o diagnóstico e comprometer o tratamento.

Ações preventivas e comunicação
As visitas aos imóveis são realizadas por agentes identificados com uniformes específicos, e dúvidas sobre a identidade deles podem ser esclarecidas pelos telefones 156 ou 199. Além disso, a população pode receber orientações e monitoramento por meio do chatbot da dengue.

A Secretaria de Saúde reforça o apelo para que todos contribuam na eliminação de criadouros do mosquito e estejam atentos aos sintomas da doença, que continua sendo uma ameaça significativa à saúde pública na cidade.

Publicidade